Estado engordou com o número de empresas públicas
O número de empresas públicas aumentou nos últimos dois anos. Há mais sete instituições que fazem parte do Sector Empresarial Público (SEP).
 

Em 2020, o universo SEP era composto por 85 empresas. O ano passado, o número passou para os 92, no período que coincidiu o de combate à corrupção como chamou o Presidente João Lourenço.

Destas empresas, o destaque recai para as empresas que pertenciam a Isabel dos Santos, filha do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e das empresas dos generais Leopoldino Nascimento ‘Dino’ e Hélder Vieira Dias ‘Kopelipa’, antigos homens ‘fortes’ do antigo Presidente da República.  

Do universo de 85 empresas em 2020, registou-se em 2021 a entrada da Sociedade de Desenvolvimento da Barra do Dande, do Grupo Zahara, e da Biocom. Em 2022, esse número saiu dos 85 para os 92 com a entrada da Unitel, do Grupo Média Nova, da TV Zimbo, da Gráfica
 
Damer, do Grupo Interactive e da Multitel.

No ano passado, houve a saída do BCI, que foi vendido ao Grupo Carrinho e da Cafangol que foi extinta.

Nove empresas paralisadas 

 Em 2022, o SEP integrava 92 empresas, 66 públicas, 20 de domínio público e seis participações públicas minoritárias. Do ponto de vista operacional, o universo do SEP tinha 77 empresas activas e nove paralisadas. As empresas públicas empregam 54.554 trabalhadores.

Em relação às paralisadas, o Governo tem em curso acções para avaliação da permanência ou extinção da Empresa Nacional de Pontes (ENP), da Empresa Nacional de Estudos e Projectos (ENEP), da Empresa Nacional de Cimento (ENCIME), da Empresa Fabril de Calçados e Uniformes (EFCU), da Empresa Nacional de Discos e Publicações (ENDIPU), da Empresa de Transportes de Cabinda (ETPC) e da Sociedade de Investimentos e Participações (SIP).

No universo do SEP, não estão incorporadas as sociedades participadas por empresas públicas. Mas está em curso o levantamento destas sociedades.

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