Em despacho, o Presidente da República justifica a verba disponibilizada - 22,4 milhões de USD - com a “necessidade de garantir a realização adequada dos jogos da Super Liga Africana de Futebol ". “Atendendo a importância da modalidade desportiva para o país e tendo em conta a necessidade e obrigatoriedade de cumprimento de determinados requisitos técnicos que as instalações actualmente carecem, para albergar os jogos desta Liga”, lê-se no documento assinado por João Lourenço.
O documento salienta ainda que as chuvas em Luanda, no primeiro quadrimestre deste ano, “comprometeram a estrutura arquitectónica do Estádio ‘11 de Novembro’, com risco de desabamento parcial”.
As obras foram entregues à ACC-África Swiss, liderada por Humberto Gonçalves do grupo Mitrelli, e a fiscalização à empresa Ambigest - Gestão de Engenharia e Ambiente.
Em Abril, o Estádio 11 de Novembro foi encerrado para obras profundas, é considerado a maior infraestrutura desportiva do país. Foi construído, de raiz, em 2010, por altura da realização da Taça das Nações Africanas (CAN), e devido ao seu mau estado de conservação tem sido, sucessivamente, encerrado para obras de melhoramento, após inspeções da Confederação Africana de Futebol (CAF).