Empresa de nigerianos tenta aldrabar Estado angolano
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) suspeita que a empresa Birlui Internacional terá vendido o navio Gracia I aos cidadãos de nacionalidade nigeriana, e, para não pagar os 20% do valor da venda ao Estado, organizou este esquema da saída ilegal da embarcação do País.

 Na sequência desta operação, há mais três detidos, todos cidadãos nacionais, que se juntam aos 11 nigerianos presos na quarta-feira: o chefe de secção de segurança marítima e fiscalização da Ilha do Cabo, um oficial de segurança e um funcionário da Birlui Internacional.

O mistério em torno do navio Gracia I continua a levantar muitas questões, mas o que parece, segundo o SIC, é que todo este cenário não passa de um esquema protagonizado pela empresa dona da embarcação e que os nigerianos rebocaram o navio a duas milhas da Ilha do Cabo com o conhecimento dos proprietários.

"O esquema foi organizado pela empresa Birlui Holding Internacional, que suspeita-se ter já vendido o navio, não querendo sujeitar-se aos encargos tributários relativos à venda, atraindo estes tripulantes nigerianos, para, de forma ilegal, rebocarem de Angola para a Nigéria a embarcação", conta o gabinete de comunicação institucional e imprensa da direcção geral do SIC.

O porta-voz, Manuel Halaiwa, disse esta quinta-feira que "se a empresa cumprisse com o processo legal de compra e venda do navio, pagaria ao estado cerca de 20% As investigações prosseguem, segundo o SIC.

REAÇÕES

0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0