Na sequência desta operação, há mais três detidos, todos cidadãos nacionais, que se juntam aos 11 nigerianos presos na quarta-feira: o chefe de secção de segurança marítima e fiscalização da Ilha do Cabo, um oficial de segurança e um funcionário da Birlui Internacional.
O mistério em torno do navio Gracia I continua a levantar muitas questões, mas o que parece, segundo o SIC, é que todo este cenário não passa de um esquema protagonizado pela empresa dona da embarcação e que os nigerianos rebocaram o navio a duas milhas da Ilha do Cabo com o conhecimento dos proprietários.
"O esquema foi organizado pela empresa Birlui Holding Internacional, que suspeita-se ter já vendido o navio, não querendo sujeitar-se aos encargos tributários relativos à venda, atraindo estes tripulantes nigerianos, para, de forma ilegal, rebocarem de Angola para a Nigéria a embarcação", conta o gabinete de comunicação institucional e imprensa da direcção geral do SIC.
O porta-voz, Manuel Halaiwa, disse esta quinta-feira que "se a empresa cumprisse com o processo legal de compra e venda do navio, pagaria ao estado cerca de 20% As investigações prosseguem, segundo o SIC.