Elisal desconhece como cobrar a taxa de limpeza e não tem condições para separar lixo
A empresa pública admite que, por enquanto, não está preparada para assegurar dois dos principais objectivos associados ao novo modelo de recolha de Resíudos Sólidos Urbanos (RSU).

A Empresa de Limpeza e Saneamento de Luanda (Elisal), que nas últimas duas semanas venceu os concursos realizados pelos municípios de Luanda e Cazenga (onde já prestava serviços de limpeza), reconhece que ainda não sabe como será cobrada a taxa prevista no novo modelo de recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Fonte do Governo Provincial de Luanda (GPL) acredita que a Elisal está bem posicionada para vencer os restantes concursos municipais.

O novo modelo, que já está a ser implementado, entrega boa parte das responsabilidades às administrações locais, com o Governo Provincial de Luanda (GPL) a assumir o papel de fiscalizador do processo. Para além da taxa de limpeza, o novo modelo também prevê a separação de resíduos, funções que a Elisal ainda desconhece como poderão funcionar.

Segundo Nelson Pascoal, porta-voz da Elisal, a empresa pública apenas venceu dois concursos nos municípios de Luanda e Cazenga. A actividade que mantém nos municípios de Belas e Cacuaco resulta das rescisões de contrato anunciadas durante o ano passado. "Para continuar a operar nessas áreas é necessário concorrer aos concursos públicos, que ainda não foram realizados", explica.

"Podemos afirmar que a Elisal tem a intenção de concorrer aos restantes municípios mas neste momento é apenas isso: uma intenção. Só as administrações municipais poderão dizer quem está bem colocado. Do nosso lado, nem sabemos quais são as empresas concorrentes", garante Nelson Pascoal.

REAÇÕES

0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0