Detida mulher que burlou 200 milhões de kwanzas e prejudicou mais de 400 passageiros
Após várias denúncias de cidadãos que se viram impedidos pela TAAG de viajarem para o exterior porque os bilhetes de passagem não constavam do sistema da companhia, o Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve esta quinta-feira, 3, a responsável da Agência Palmira Viagens por burlar mais de 400 passageiros.

Leonilia Madaleine Teixeira Cristóvão, de 34 anos, está a ser acusada por crime de burla, que ronda os mais de 200 milhões de kwanzas, pelos passageiros que não conseguiram viajar.

Segundo o SIC, a detenção da mulher ocorreu na Centralidade do Kilamba e resultou de várias denúncias feitas por um grupo de cidadãos que pretendiam viajar para diferentes destinos no exterior do País e foram impedidos de embarcar pelo facto de os seus bilhetes não terem sido validados pelas companhias Aéreas TAAG Angola Airlines e Air Marrocos, o que criou constrangimentos para os passageiros que viram a sua expectativa de viagem defraudada.

A polémica envolvendo a Palmira Viagens começou no início de Julho, quando, aqui e acolá, foram surgindo casos de passageiros que precisaram de ligar/pressionar a agência para que esta, então, as ajudasse a viajar para o exterior, embora tivessem já os bilhetes pagos.

"A companhia não autorizou o embarque desses passageiros devido a este incumprimento", referiu a TAAG em comunicado de imprensa no mês passado.

Contudo, elementos do Serviço de Investigação Criminal (SIC), colocados no aeroporto, adiantaram que na ocasião a origem do problema poderia estar relacionada com uma suposta dívida da Agência Palmira Viagens junto de outra empresa do sector, pelo que esta última entidade, cujo nome não foi ainda confirmado, estaria a bloquear os bilhetes como forma de reaver o "kilápi".

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