O Instituto Nacional do Emprego e de Formação Profissional (INEFOP) tinha registados até final de 2020, 80 mil desempregados, muito atrás dos números do Instituto Nacional de Estatística (INE) de 2020, que era 4.857.368.

Uma das explicações para a disparidade é a falta de conhecimento da existência dos centros de emprego.

Segundo Manuel Mbangui, director nacional do INEFOP, o País conta com 78 centros de emprego e serviços ligados à área do empreendedorismo, todos com a missão fundamental de intermediar a procura, oferta e colocação. Sendo que, uns têm a responsabilidade de intermediar a procura e oferta de trabalho no quadro das acções públicas e outros actuam na área de colocação e cedência temporárias do trabalhador que têm a missão de fazê-lo como campo privado. Até final de 2020 estavam inscritos mais de 80 mil candidatos a nível nacional, dos quais mais de 50 mil tiveram colocações, sendo oito mil colocações efectuadas pelos centros de emprego, e mais de 42 mil foram efectuadas directamente pelas empresas.

O responsável explica que as colocações feitas pelos centros de emprego é o processo através do qual as empresas registaram as suas ofertas de emprego junto dos centros, e estes por sua vez fizeram o encaminhamento dos candidatos. "Temos esse registo devido à lei que estabelece que as empresas devem comunicar aos centros de emprego das suas jurisdições as colocações que fazem. Foi nesta métrica que registamos mais de 42 mil colocações directas efectuadas pelas empresas", esclareceu.