Concurso para obras em infra-estrutura universitária chega ao SIC com sinais de corrupção activa
Denúncia associa director do GEPE a uma empresa que estará a ser empurrada para uma obra milionária, num edifício da 2.ª Região Académica, quando o concurso público ditou outro vencedor. Queixa fala em afronta ao «supremo interesse da lei», com referências a indícios de associação criminosa. Degradação continua a caracterizar instalações da UKB.

Uma participação criminal contra o Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística (GEPE) do Governo Provincial de Benguela chegou à Justiça, há poucos dias, devido a sinais de corrupção activa, peculato, associação criminosa e improbidade pública no concurso público para a reabilitação das instalações do antigo Centro Universitário de Benguela, avaliada em mais de 800 milhões de kwanzas.

O processo, em instrução na Procuradoria-Geral da República junto do Serviço de Investigação Criminal, é movido pela empresa que diz ter obtido mais pontos, a AKML, à espera do anúncio formal dos resultados um ano após a realização do concurso.

Este expediente criminal, com conhecimento da Inspecção-Geral da Administração do Estado (IGAE), visa, igualmente, os cinco membros da Comissão de Avaliação, presidida por Aldmir Huambo, quadro do GEPE.

Na sua participação, segundo fonte conhecedora do processo, esta empresa ressalta que o arrastar do tempo pode dar lugar a um ajuste directo, com primazia para a Procal, Engenharia e Construções, uma das sete concorrentes.

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