"Mesmo saindo de casa uma hora antes do normal, não foi fácil escalar o centro da cidade, lamento o facto de iniciar a semana de trabalho atrasado devido à falta de táxis e ao extenso engarrafamento que apanhei esta manhã na avenida Deolinda Rodrigues”, disse o citadino Miguel Daniel.

Por seu turno, Branca João, lamenta o facto de alguns taxistas optarem por especular o preço do táxi, sabendo das dificuldades que poderia encontrar nas paragens de Luanda, decidiu caminhar alguns quilómetros.

"Não tinha outra alternativa a não ser circular a pé", relata a luandense, que lamenta o cansaço acumulado antes de começar a trabalhar. "Não sei porque os taxistas têm este tipo de comportamento sempre que chove, eles devem ser mais compreensivos com os passageiros", protesta.

Em resposta o taxista Geraldo Wanga, garante que reconhece as dificuldades com que os passageiros têm passado quando há ocorrência de chuvas em Luanda, mas garante que este problema deve-se ao mau estado das vias.

"Lamentamos as dificuldades que a população tem enfrentado para chegar ao local de trabalho, mas não somos os culpados por este cenário que os passageiros vivem, os transportes públicos não funcionam em nenhuma parte de Luanda, muitos taxistas só encurtam as linhas em função das péssimas condições das vias", fez saber Geraldo Wanga.