BPC vai expulsar 545 trabalhadores até fim deste mês
Na segunda-feira está previsto despedimentos em massa.

O banco vai cortar, até 2022, mais de dois mil postos de trabalho, dos cinco mil e 200 existentes. A previsão é manter empregado pelo menos três mil e 163 trabalhadores, que passarão por um processo de avaliação e capacitação, a fim de responderem às necessidades de melhoria da actividade e imagem do banco, há muito desgastada.    

O processo de redução da força de trabalho, segundo o administrador Cláudio Pinheiro Macedo, prevê várias modalidades, entre as quais a rescisão de contrato por mútuo acordo, reformas antecipadas a quem tenha 56 anos de idade ou 31 anos de serviço.  

Até Janeiro deste ano foram cortados já 473 postos de trabalho, cerca de 22,5% do total de colaboradores, e espera-se, no final deste trimestre, pelo menos uma cifra de 545 pessoas que deixarão o banco, em consequência do encerramento de agências.   

O novo Conselho de Administração, em funções há 18 meses, decidiu igualmente cortar serviços acessórios como limpeza, manutenção e segurança que oneram a actividade do banco.

Dentro dos cortes do pessoal efectivo está igualmente incluído, a redução das estruturas organizativas, isto é, a redução de 71 para 52 directores.

Até 2022, o banco, que entrou há sensivelmente dois anos num processo de reestruturação, prevê registar ainda resultados negativos, calculados em 330 mil milhões de kwanzas (AKZ).

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