Bolívia ordena detenção de ex-presidente Evo Morales
O Ministério Público boliviano emitiu um mandado de detenção contra o ex-Presidente Evo Morales, actualmente exilado na Argentina, no âmbito de uma investigação em curso por sedição e terrorismo.

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O Governo interino da Bolívia acusou, a 22 de Novembro, o ex-Presidente Evo Morales, que na altura estava exilado no México, dos crimes de “sedição e terrorismo” por incitamento ao bloqueio de alimentos.

Na altura, o Executivo interino divulgou uma gravação para sustentar a acusação.

No poder desde 2006, Evo Morales, o primeiro Presidente indígena da Bolívia, foi declarado vencedor para um quarto mandato consecutivo nas eleições de 20 de Outubro, escrutínio que seria marcado por denúncias de fraude por parte da oposição boliviana.

Morales acabaria por renunciar ao cargo a 10 de Novembro após três semanas de protestos contra a reeleição liderados pela oposição e depois de ter perdido o apoio do Exército e da Polícia.

O ex-Presidente boliviano, que denunciou que a proclamação da senadora Jeanine Añez como Presidente interina foi um “golpe de Estado”, seguiria depois para o México como exilado político.

Nesta quinta-feira, a partir de Buenos Aires, Evo Morales, que recebeu o estatuto de refugiado na Argentina, pediu que o Papa Francisco “organize uma missão eleitoral” para, em conjunto com “organismos e instituições da Europa”, supervisionar as eleições no país anunciadas pelo Governo interino mas ainda sem data.

Fonte: JAOnline

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