A empresa de petróleo e gás TechnipFMC garantiu um contrato "significativo" da produtora angolana de petróleo e gás Azule Energy para o fornecimento de sistemas de produção submarinos para o desenvolvimento do Bloco 18 Infills, offshore Angola.

Sob o contrato mais recente, a TechnipFMC reconfigurará o layout de campo existente para acomodar novos equipamentos para continuar a apoiar o plano da Azule de aumentar a produção.

A empresa também será responsável pelo projeto e fabricação de árvores submarinas, um colector, equipamentos de distribuição submarina, controles de topside, jumpers, linhas de fluxo e umbilicais.

O presidente da TechnipFMC, Jonathan Landes, disse: "o nosso profundo conhecimento da base instalada existente foi fundamental para garantir este contrato, e estamos muito satisfeitos em fornecer sistemas de produção submarinos para a Azule Energy à medida que desenvolvemos o nosso relacionamento com este cliente".

A TechnipFMC classifica um contrato como "significativo" se for avaliado entre 75 milhões USD e 250 milhões USD. É reivindicado para ser o primeiro contrato de sistemas de produção submarinos para a TechnipFMC com a Azule Energy. Este contrato segue-se ao adjudicado à TechnipFMC em Março de 2023 para o fornecimento de tubos flexíveis para o Agogo Integrated West Hub Development da Azule no bloco 15/06 offshore de Angola.

Pesquisas do Angola-Online dão conta que a TechnipFMC, contratada da Azule Energy (uma joint venture 50-50 entre a BP e a empresa italiana Eni), tem históricos de corrupção no Brasil. Em 2019, a empresa de serviços petrolíferos (TechnipFMC) concordou em pagar 301,3 milhões de dólares para as autoridades americanas e brasileiras a fim de resolver investigações anticorrupção no Brasil e relacionadas ao intermediário, Unaoil por suborno pago a autoridades brasileiras em troca de contratos.

Segundo uma outra fonte do Angola-Online, o Notícias do Norte, num artigo publicado a 28 de Junho de 2023, avança que as empresas francesas TechnipFMC e Technip Energies foram multadas em 209 milhões de euros para evitar serem processadas em casos de corrupção entre 2008 e 2012 no Gana e na Guiné Equatorial, decidiu no mesmo dia da publicação a justiça francesa.

Para evitar irem a julgamento, as duas empresas aceitaram pagar as multas ao abrigo de um acordo negociado com a Procuradoria-Geral Francesa, que foi formalmente aprovado por um tribunal em Paris.