Analistas prevêem fracasso da Agenda Nacional de Emprego
Agenda Nacional de Emprego, aprovada na última quarta-feira, 26, para o período 2023-2027, pode não ter os efeitos desejados pelo Governo, pela forma como foi concebida. É pelo menos esta a convicção de alguns analistas que justificam o cepticismo com o uso de métodos “errados” para o fomento ao emprego.

De acordo com o documento, a implementação da agenda tem como perspectiva reduzir a taxa de desemprego na economia nacional e colmatar o desequilíbrio entre a procura e a oferta de trabalho, além de promover a melhoria da redistribuição da renda nacional e a redução das assimetrias regionais.

Justificações refutadas pelo o diretor do Centro de Estudos Económicos da Universidade Lusíada, Heitor Carvalho, que entende que a única saída para o fomento ao emprego passa “pela criação de empresas com apoio do Estado”. O também economista acrescenta que “os ministros sectoriais deviam ser avaliados pelo número e volume de negócios formais que conseguem criar, como forma de gerar empregos sustentáveis, de outra forma o Governo vai gastar dinheiro”, conclui.

Manuel Fernandes, outro economista,  segue a mesma linha de raciocínio ao considerar que a agenda nacional de emprego não passa de uma forma de animar as expectativas dos angolanos. O também político entende que as medidas capazes de gerar empregos não devem ser desenhadas de forma artificial, defendendo a capacitação do sector privado.

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