De acordo com o documento, a implementação da agenda tem como perspectiva reduzir a taxa de desemprego na economia nacional e colmatar o desequilíbrio entre a procura e a oferta de trabalho, além de promover a melhoria da redistribuição da renda nacional e a redução das assimetrias regionais.
Justificações refutadas pelo o diretor do Centro de Estudos Económicos da Universidade Lusíada, Heitor Carvalho, que entende que a única saída para o fomento ao emprego passa “pela criação de empresas com apoio do Estado”. O também economista acrescenta que “os ministros sectoriais deviam ser avaliados pelo número e volume de negócios formais que conseguem criar, como forma de gerar empregos sustentáveis, de outra forma o Governo vai gastar dinheiro”, conclui.
Manuel Fernandes, outro economista, segue a mesma linha de raciocínio ao considerar que a agenda nacional de emprego não passa de uma forma de animar as expectativas dos angolanos. O também político entende que as medidas capazes de gerar empregos não devem ser desenhadas de forma artificial, defendendo a capacitação do sector privado.