Depois da decisão da justiça portuguesa em avançar com um processo-crime contra o empresário Álvaro Sobrinho, por suspeitas de desvios de 500 milhões de euros do extinto Banco Espírito Santo Angola (Besa), as diversas entidades de supervisão financeira, assim como a Unidade de Informação Financeira (UIF) e o próprio chefe do Executivo deveriam pronunciar-se e, inclusive, abster-se, por enquanto, de qualquer negócio com o banqueiro.
Esta é, pelo menos, a posição do jurista e especialista em compliance e combate ao branqueamento de capitais Avelino Capaco, justificando-se com a acusação de branqueamento de capitais de que é alvo Álvaro Sobrinho.