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Sob o tema ESG e a Sustentabilidade na Banca, esta conferência tinha o objectivos de promover a partilha de informação dedicada ao tema. Identificar as Melhores Práticas do segmento financeiro, numa perspectiva global, e dar a conhecer de que forma os seus Associados – todas as Entidades Bancárias presentes no mercado nacional, têm vindo a incluir nas suas estratégias de actuação alterações que respondam aos desafios que a necessidade da Sustentabilidade e dos Princípios ESG comportam.
O presidente da Associação Angolana de Bancos (ABANC), Mário Nascimento, defendeu durante à conferência, a necessidade de existir novos instrumentos de impacto sob a forma de fundos de investimento social, tendo sublinhado ser necessário existir, igualmente, a transição das preocupações ligadas à sustentabilidade de financiamento de projectos e problemas ambientais, Sociais e de governança na banca para aliviar o desempenho das empresas.
Mário Nascimento disse que há projectos relevantes que estão numa fase embrionária para atender às necessidades ligadas ao Ambiente, Social e Governança (ESG - sigla em inglês).
“A ABANC tem projectos relevantes, no entanto, ainda não temos uma preocupação consolidada da ESG, por isso, estamos num processo inicial de consciencialização e de debates” referiu.
Por outro lado, a secretária de Estado para Acção Climática e Desenvolvimento Sustentável, Paula Francisco, defendeu a necessidade de existir maior relação entre fundos de financiamento climáticos e a banca, para financiar negócios mais sustentáveis no país.
Ao discursar na abertura da 1ª conferência sobre sustentabilidade na banca, a secretária de Estado sublinhou a relação entre os fundos de financiamento climático e a banca, que considerou fundamental para impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono.
De acordo com a responsável, a relação poderá promover a sustentabilidade ambiental, impulsionar a inovação e o desenvolvimento de soluções sustentáveis.
Paula Francisco sublinhou que a colaboração entre os fundos de financiamento climático e a banca também impulsionam a inovação pelo facto de os fundos climáticos incentivarem a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias limpas e soluções sustentáveis.
Reforçou que os bancos podem apoiar essas iniciativas fornecendo financiamento para a implementação e comercialização dessas soluções, impulsionando o avanço tecnológico e a adopção de práticas de negócios mais sustentáveis.