3,6 Milhões de angolanos vão precisar de emprego até o fim de mandato de João Lourenço
Número de desempregados vai ultrapassar os de empregados.

População com necessidade de emprego poderá suplantar a população empregada nos próximos quatro anos. Investigadores do Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada (Cinvestec) recomendam o estabelecimento de estratégia clara de crescimento sob pena de o país continuar refém do petróleo. 

A actual legislatura, 2022-2027, com o aumento previsto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), das pessoas com mais de 15 anos na ordem dos 4 milhões, mantendo-se uma taxa global de actividade de cerca de 90%, o Cinvestec estima que o país terá necessidade de perto de 3,6 milhões de empregos, números que contrastam com os 2,4 milhões de empregos formais existentes no final de Setembro de 2022.

Ainda com as previsões pouco favoráveis, no relatório económico referente ao quarto trimestre do ano passado, os investigadores comentam, que neste período, houve uma “melhoria ligeira da situação do emprego, findas as restrições da pandemia e beneficiando da transferência dos rendimentos petrolíferos para a economia não-petrolífera, que prevemos que venha a acentuar-se”.

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