1.400 crianças com malária grave dão entrada no hospital pediátrico
Crianças entre 1 mês e 9 anos.

O hospital pediátrico David Bernardino, a título de exemplo, registou  de Janeiro á Março um total de 1.400 casos em crianças, entre 1 mês e 9 anos. 

De acordo com  a directora Clínica daquela unidade hospitalar, Margarida Correia, grande parte dos doentes chega ao hospital já com complicações graves, como malária cerebral, anemia e lesão renal.   

A responsável chama atenção para uma tendência crescente de crianças com lesão renal aguda, por consequência da malária grave.  

Já na Maternidade Lucrécia Paim, teve no mesmo período um total de 300 casos de malária, o que preocupa a equipa médica desta unidade.   

O director da Maternidade Lucrécia Paim, Francisco Quinto, que não avançou o número de mortes, disse que a situação é preocupante, sendo uma enfermidade que ocupa o primeiro lugar nas causas de mortalidade materna indirecta. 

No hospital do Prenda, esta doença ocupa o terceiro lugar nas causas de internamento.   

De Janeiro a Março, as estatísticas apontam para um registo de mais de 5 mil casos e 56 óbitos.   

A grande parte dos pacientes chegam já com uma disfunção neurológica, provocada pela malária cerebral.

O director geral da referida unidade sanitária, Tomas Cassinda,  lamenta o facto de muitos pacientes que recorrem aos centros de saúde da periferia serem transferidos já com complicações muito graves da doença, elevando assim o risco de morte.  

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