Isidro Fortunato fala sobre a exclusão da escravatura
É urgente excluir a escravatura como História Africana

Nas escolas nos círculos académicos a escravatura e a colonização devem ser ensinados aos Africanos como crimes históricos, não devem ser ensinados como história Africana, mas como consequência da história Europeia

A escravatura e o colonialismo devem ser ensinados como imposição e destruição de um vasto legado cultural e histórico dos povos Africanos, e não como história cronológica de afirmação histórica dos povos Africanos.

A forma como a escravatura tem sido ensinada nas escolas, transmite na consciência colectiva, o conforto histórico de que a escravatura foi um mal necessário, um privilegio que permitiu que os Africanos conhecem a luz "libertadora" da civilização Europeia.

Por isso, a maioria dos Africanos quando se fala dos males do colonialismo apenas pedem que esqueçamos a história e que o mundo não parou na colonização, porém quem não conhece o seu passado, não conhecerá o seu futuro, porque a história esta interligada, todos acontecimentos cronológicos universais descendem de matrizes especificas.

A colonização foi um crime incalculável na realidade histórica Africana, seus efeitos são permanentes porque este sistema de exploração física, mental e espiritual não teve o seu fim com o fim da escravidão e do colonialismo Europeu...

~Isidro Fortunato
O Afrocrata

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