A informação foi avançada à fonte da Angola-Online pela directora do centro de saúde, Catarina Gomes, fazendo saber há quatro meses a empresa de recolha de lixo da centralidade do Sequele, em Cacuaco, não recolhe o lixo da unidade sanitária.
Para evitar que a enorme quantidade de lixo fica exposto ao céu aberto, segundo a responsável, está ser depositado num quarto do centro médico, pondo a saúde dos profissionais, dos pacientes e acompanhantes em risco.
“Não temos lugar para guardar o lixo que se produz durante o serviço de parto”, disse Catarina Gomes, revelando que as parturientes levam à casa num saco preto.
A falta de funcionários de limpeza também preocupa a directora do centro, que é obrigada a abandonar as funções, “para lavar os lençóis dos doentes”.
“Como não temos lavadeiras, faço este trabalho para evitar que os pacientes apanhem alguma infecção, por falta de higiene hospitalar”.
O centro médico tem apenas três enfermeiros, necessita de médicos, enfermeiros, técnicos de laboratórios, catalogadores, bem como funcionários de limpeza.
Fonte: Jornal de Angola