Numa primeira vez, pelo presidente angolano, José Eduardo dos Santos, depois da publicação do artigo "O batom da ditadura", em 2000 e depois pela Sociedade Mineira do Cuango Ltda, por difamação, em razão das denúncias contidas em seu livro Diamantes de Sangue.
Foi agora, mais uma vez, indiciado por injúria contra o Procurador-Geral pelo facto de ter publicado um texto no seu site “Maka Angola”, acusando João Maria de Sousa, de corrupção na concessão de um terreno no Kwanza-Sul.
Conforme o Novo Jornal, o processo tem como base a publicação de um texto no site Maka Angola. Em causa está um negócio de concessão de um terreno de três hectares, destinado à construção de um condomínio presidencial. Rafael Marques, ouvido pelo Departamento de Crimes Selectivos, do (SIC), confirmou que o texto possui os devidos fundamentos. “Escrevi o texto com base nos documentos em minha posse. Constam as suas assinaturas, o terreno existe, por isso não vejo como o procurador se sente injuriado”, disse o jornalista.
O texto intitulado “Procurador-Geral da República envolvido em corrupção’’, foi publicado em Outubro do ano corrente, fala sobre uma parcela de terra no município de Porto Amboim, na província do Kwanza-Sul. O autor afirma ter enviado, 16 dias antes da publicação, um questionário a João Maria de Sousa sobre o terreno, do qual não teve resposta.
VOA