Eugénio da Silva, reconheceu existir “desregulação” no sector do ensino, facto que permite que as instituições estabeleçam as propinas como lhes convém.
Segundo o Osvaldo Sumbo Manuel, aspirante a psicólogo do trabalho, lamenta o facto desta decisão ter chegado de forma tardia e acusa algumas universidades por não possuírem qualidades básicas.
“Já devia, pois, muitas universidades e institutos superiores andam a extorquir os cidadãos sendo que não oferecem em contrapartida qualidade em termos de ensino, em termos de infra-estreia, em termos organizacionais, etc”, fez saber.
Segundo o secretário de Estado, que falava no encontro que decorreu no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), em Benguela, salientou que a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino consigna que as instituições do sector da educação e ensino como um sector cujo serviços devem ter “preços vigiados”, contrariamente ao que acontece actualmente.
“O Estado pretende uniformizar as taxas e os emolumentos, visando evitar que uns cobrem mais em detrimento de outros e com diferenças substanciais” revelou o secretário de Estado do Ensino Superior.
Eugénio da Silva, explicou ainda que a definição de preços será de acordo com as áreas e domínio científico, porquanto os cursos não têm todos os mesmos custos. “Formar um estudante em Letras e Direito não é a mesma coisa que formar um engenheiro ou um arquitecto…”, exemplificou.