Para o Sinprof, a decisão tomada pelas direcções de educação das províncias do Kwanza sul e Norte, é ilegal e faz saber que o clima de ameaça por parte das direcções escolares continua.
Por seu turno, Celestino Lutukuta, secretário do Sindicato dos Professores no Kwanza Sul, garantiu que esta prática do Governo local serve para fazer crer que não há greve naquelas escolas e garante que, mesmo assim, são poucos os alunos que comparecem.
“No Sumbe ainda verifica-se a presença de alguns alunos nas escolas por causa dos estagiários da Escola de Formação dos Professores e do Instituto de Ciências de Educação. Os estagiários não devem estar nas salas de aulas sem os respectivos professores. Mas é para fazer crer a opinião pública que as escolas estão a funcionar”, lamentou.
Importa recordar que o abandono das actividades laborais praticadas pelos professores angolanos nos dias 5, 6 e 7, foi aderido por todos professores do ensino público. E deve-se ao facto destes reclamarem dos seus direitos e não terem sido ouvidos pelo Ministério da Educação.
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