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Abílio Kamalata Numa, terceiro candidato mais votado no XIII Congresso Ordinário do partido, atrás de Adalberto Costa Júnior e Alcides Sakala, foi nomeado e tomou posse como secretário nacional para os antigos combatentes e desmobilizados, auto-suficiência e treinamento doutrinário, enquanto Raul Danda foi reconduzido no cargo de “primeiro-ministro do governo sombra da UNITA”. Diamantino Domingos Mussokola também foi reconduzido no cargo de secretário para a organização.

Faustino Mumbika é o novo secretário nacional para os assuntos eleitorais e Silvestre Gabriel Samy secretário da presidência e chefe do grupo técnico para as autarquias locais. Marcial Adriano Dachala é o secretário para a comunicação e marketing, e porta-voz do partido, enquanto Rafael Massanga Sakaita Savimbi, que deixa o cargo de secretário-geral adjunto para Virgílio Samussongo, é agora o secretário para as relações internacionais e comunidades.

Araújo Kacyke Pena mantém o posto de secretário do património da UNITA, António Urbano “Chassanha” trata das questões de auto-suficiência e projectos. Eugénio Ngolo Manuvakola é o representante do partido na Comissão de Homenagem às Vítimas dos Conflitos Políticos, enquanto Esteves Betatela Pena, também conhecido por “General Kamy”, é o inspector-geral do partido.

Armando Ndenguembuale preencheu a vaga deixada por Simão Albino Dembo na chefia do secretariado provincial da UNITA no Bengo. Simão Dembo tomou posse no cargo de vice-presidente do partido. O mesmo aconteceu no Huambo, que passa a ter Alcino Jonas Kuvalela “Jonas dos Santos” como secretário provincial, em substituição de Liberty Chiyaka, que agora chefia o grupo parlamentar.

Manuel da Costa Ekuikui é o novo secretário provincial de Luanda, em substituição de Álvaro Chikwamanga Daniel, que tomou posse como secretário-geral do partido. Salvador Poy Chiyesso é o secretário provincial da Lunda-Sul, preenchendo a vaga deixada por Virgílio Samussongo, que é agora secretário-geral adjunto.

Depois de conferir posse aos novos membros da direcção, o presidente da UNITA exortou-os a deixarem os gabinetes e trabalharem no meio da população para que o partido alcance o poder. “Não é só a campanha para as autárquicas que começa agora. Não é só a campanha para 2022 que começa neste momento. O que começa agora é a audição permanente das populações”, disse Adalberto Costa Júnior.

E o novo líder da UNITA já tem um apoio de peso nesta empreitada. Trata-se do ex-presidente do partido, Isaías Samakuva, para quem o seu propósito continua a ser o mesmo: contribuir para que o partido atinja o poder político e mudar a situação em que o país se encontra.

Samakuva anunciou, para breve, o regresso ao Parlamento, onde retoma o assento como deputado, que tinha suspendido para estar mais focado na liderança do partido.