Nomeação de militares para cargos civis provoca discussões
As nomeações de militares que o presidente João Lourenço tem efectuado para cargos que teriam sido entregues para cidadãos civis, tem provocado inúmeras discussões e observações de que o antigo presidente tenha começado desta forma.

O alerta foi dado com a recente indicação, por parte de João Lourenço, de homens do exército para os órgãos de justiça e da diplomacia, e isto, faz com que analistas divergem e falem em confiança e “obediência”.

O politólogo Rui Kandove é de opinião que a nomeação por Lourenço de militares na diplomacia e nos órgãos de justiça visa ter ao redor dele pessoas da sua inteira confiança.

“Há um sinal claro da necessidade de ter ao seu lado pessoas de inteira confiança”, sustentou Kandove que diz não haver, no entanto, razões de preocupação.

Na leitura do jornalista Ilídio Manuel essas indicações são mais acomodações para a classe castrense.

“Fica-se com a ideia de que é uma forma de acomodar como também acomoda empresas e hospitais”, afirmou.

Posição contrária tem o jurista Pedro Kaprakata para quem a nomeação de jovens e militares resulta da necessidade de ter gente que “lhe vão obedecer”.

Fonte: Sapo Notícias

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