Mais de 70 famílias clamam por apoio urgente na Catumbela
A situação que já dura aproximadamente 4 anos, voltou a tirar o sossego de pelo menos 70 famílias, na vila da Catumbela, que é a sede do mais novo município da província de Benguela.

Segundo a fonte da Angola-Online, na madrugada de 16 de Março de 2019, chuvas fortes levaram à morte 16 pessoas e duas crianças continuam desaparecidas.

Na Catumbela, a zona onde houve maior incidência neste último desastre, foi a mesma que já sofreu grandes perdas em Março de 2015. E, para apoiar os sinistrados, ajudas “tímidas” começaram a surgir desde domingo, dia 24 do mês passado.

Angola-Online sabe que muitos dos sinistrados ainda vivem em casas improvisadas e outros em casa de familiares e vizinhos por falta de um tecto.

Entrevistado para falar sobre como têm passado os munícipes, sinistrados das chuvas, Arcanjo Malo Wacunzo, membro de um Movimento que está a promover campanha para ajudar os sinistrados, lamentou o facto de ainda não houver uma força de vontade para solucionar o problema. 

De acordo com Arcanjo, “o cenário triste que algumas famílias vivem e ninguém faz nada nos perguntamos porque é que ninguém faz nada? O que é que nós podemos fazer? Podemos nos unir e fazer alguma coisa!”

“Movimento de apoio às vítimas das chuvas na província de Benguela município do Lobito/Catumbela. Não partilhamos imagens sensíveis em respeito à estas pessoas afectadas, mas devem saber que mais de 15 pessoas perderam a vida e centenas perderam as suas casas e pertences”, segundo a nota da campanha.

O coordenar acrescentou ainda que também é permitido contribuir com valor monetário, o Movimento já tem aproximadamente cem mil kwanzas e todo ajuda é importante. Embora a grande ajuda seria tirar as pessoas em zonas de risco, mas isso é uma responsabilidade do Governo. 

O balanço aponta ainda para 29 residências desabadas, 56 outras inundadas e 21 árvores caídas nas várias artérias das cidades referenciadas.

Redacção e Angop

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