Mais de 30 militares dos EUA com problemas cerebrais após ataque do Irão
Cerca de 34 militares norte-americanos, estando ainda 17 em observação, ficaram com lesões cerebrais na sequência do ataque iraniano às bases militares no Iraque, onde se encontravam activos dos EUA.

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Em declarações aos jornalistas, Jonathan Hoffman, porta-voz do Pentágono, explicou que os sintomas apenas foram relatados nos dias seguintes e, em alguns casos, também só se fizeram sentir passado algum tempo.

Os mísseis iranianos atingiram duas bases militares no Iraque na madrugada de 8 de Janeiro. No dia seguinte, Donald Trump assegurou que não havia registo de vítimas “americanas ou iraquianas” na sequência dos mísseis lançados.

Esta quarta-feira, em Davos, o presidente norte-americano minimizou a gravidade dos ferimentos quando confrontado com as primeiras notícias de que afinal havia militares feridos nos ataques. “Ouvi dizer que tinham dores de cabeça e mais umas quantas coisas... posso dizer que não é nada de muito sério”, considerando em seguida que lesões cerebrais com potencial traumático são menos graves que a perda de um membro.

“Não, não considero que sejam ferimentos muito graves comparativamente com outros ferimentos que já vi. Já vi pessoas sem pernas e braços. Naquele território, naquela guerra, já vi pessoas terrivelmente feridas”, finalizou Trump.

Na madrugada de 8 de Janeiro o Irão lançou mísseis contra duas bases aéreas: Asad e Erbil, no oeste do Iraque. Em ambas estavam militares norte-americanos. O ataque iraniano foi uma retaliação pela morte do comandante militar iraniano Qasem Soleimani, que morreu durante um ataque de um drone norte-americano.

Fonte: Expresso

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