O administrador, no cargo há sete meses, fez esta afirmação quando falava à Angop, a propósito dos 96 anos da cidade do Lubango que hoje se assinala.
Durante a entrevista, Armando Vieira abordou os problemas existentes na sua circunscrição, a maior parte dos quais a solução transcende as competências da sua gestão.
Carência de água e energia são dos problemas que mais afectam o município, mas, para resolução deste último, disse estar em curso a instalação das linhas de transporte de alta tensão de Laúca para o Lubango.
De acordo com o responsável, a administração gere recursos ínfimos e não consegue dar resposta a todos problemas, contudo, crê que, por estarem projectados em programas ministeriais, paulatinamente vão sendo solucionados, pois o foco é construir um Lubango onde as pessoas possam viver com dignidade.
Quanto à água, sublinhou que existe uma abordagem mais cuidadosa, pois a cidade foi projectada para 50 mil habitantes e actualmente conta com aproximadamente um milhão, desproporcional à pouca água do lençol freático, o que dificulta a criação de projectos afins.
No entanto, está em curso a Fase II do Programa de Desenvolvimento do Sector das Águas, com o apoio do Banco Mundial, que contará com uma extensão de rede de 450 quilómetros para 50 mil ligações domiciliares e o aumento da reserva de água de quatro mil e 600 metros cúbicos para 24 mil metros cúbicos.
Esta fase contempla 140 quilómetros de rede e 20 mil ligações, das quais seis mil já foram feitas nos bairros Comandante Cowboy, Nzaji, António Agostinho Neto e uma parte do bairro Mapunda.
Fonte: Angop