O tribunal de Évora, atribuiu a pena de sete anos para os pais e seis anos para os filhos, por terem escravizado um cidadão angolano, cujo nome não foi revelado, por quase três décadas.
O tribunal ainda informou que a sentença refere também que a vítima sofria de "atraso mental leve", algo que para os agressores, justificava a forma "degradante e desumana" como o tratavam. O tribunal vai ainda mais longe e considera que os arguidos, fizeram do angolano ‘’coisa’’ sua, e a um estado de sujeição total, tratando-o como um ser destituído de dignidade humana".
Por outro lado, o advogado de defesa, reiterou a possibilidade de recorrer ao recurso, alegando que o angolano desempenhava função agrícola na fazenda da família condenada.
"O angolano desempenhava tarefas agrícolas, tinha sido acolhido pela família na sua propriedade no Sul de Portugal. A quinta nem tinha um portão, ele era livre de sair, e saía com frequência", contestou o advogado.