Falta de matéria-prima trava produção de azeite em Angola
A falta de matéria-prima inviabiliza a implementação de uma linha de enchimentos para produção em Angola do Azeite Camponês e do Boa Mesa, marcas portuguesas, informou nesta quinta-feira, em Luanda, o representante comercial da EZOL fabricante dos referidos azeites, Gonçalo Correia.

Ao falar à Angop, na 35ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA/2019), que decorre Zona Económica Especial (ZEE) Luanda Bengo), sublinhou que a com uma facturação de cerca de quatro milhões de euros para Angola anualmente, cuja quota de mercado angolano ronda aos 15%, a empresa não fecha a porta a ideia de um dia montar uma linha de enchimentos.

Disse que a empresa que exporta para Angola em média 15 a 20 contentores mensais, perfazendo cerca de 200 contentores anuais.

“Não iríamos acrescentar valor a Angola porque teriam de importar 100% do produto para fazer o enchimento, o que seria mais caro. Com o desenvolvimento do mercado angolano e de toda indústria estará aberta aos desafios, porque é um mercado que gostamos de estar e nos sentimos bem”, frisou.

Sublinha que a falta de maquinaria de linha de enchimentos cujas máquinas em regra são portuguesas, espanholas ou italianas e o óleo vegetal (Angola não tem soja suficiente), girassol olival e a azeitona são as únicas razões que impedem a produção do azeite em território angolano.

Fonte: Angop

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