Numa altura em que o preço do saco de cimento dispara na província devido a escassez provocada pela paralisação da fábrica FCKS, o director da mesma, Honorato Konjanssile, assegurou que Kwanza Sul tem matéria-prima suficiente, o que falta é apenas combustível.
“É a maior indústria que temos aqui, porque para além da capacidade de produção, que era de cerca de um milhão e 200 sacos por dia, temos matéria-prima suficiente como é o calcário e argila, temos material suficiente para dar continuidade à fábrica por mais 80 anos de vida”, fez saber.
De acordo com a ministra da Industria, Bernarda Martins, “o executivo, está a tentar ajudar a que estas empresas consigam ultrapassar esses constrangimentos, para que rapidamente possam voltar a operar para não prejudicar a oferta de cimento no mercado”.
Na segunda-feira, 16, durante o discurso a Nação, o Presidente da República, João Gonçalves Lourenço, reconheceu que “verifica-se uma concorrência desleal na indústria de cimento, que fez disparar os preços do cimento no mercado pela paralisação de duas unidades fabris, situação que urge pôr cobro de imediato”.
Texto: Igor