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A manifestação foi alvo de uma violenta repressão da polícia e um dos organizadores Geraldo Dala diz que há mais de uma semana que vem sendo vigiado e perseguido por agentes de segurança do estado.
“Os agentes dos serviços secretos foram Sexta-feira ao meu serviço e ouviram alguns estudantes”, disse.
Outro activista Nuno Álvaro Dala diz estar a ser perseguido por indivíduos da segurança do estado, mas disse não ter recebido ameaças.
“Isso já não é segredo para ninguém que sou seguido por indivíduos da secreta em todos os sítios onde vou”,disse.
“Tirando isto não recebo ameaças directas ou indirectas” acrescentou Nuno Dala para quem é uma realidade que nos últimos tempos “sem sombra de dúvida que voltamos à era em que se manifestar acaba sendo um acto de suicidio” .
Fernando Gomes outro activista concorda afirmando que “voltamos aos hábitos de 2011 com os mesmos métodos de repressão”, disse.
Para Laurinda Gouveia a brutalidade que se vê agora nas manifestações, mostra que o país vive uma situação mais difícil que no passado.
“Estamos a viver uma situação pior que no passado” disse.
LUSA