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Elas optam, então, por um procedimento cirúrgico para “voltarem a ser virgens”, também conhecido como himenoplastia, operação que consiste em restaurar o hímen, membrana que cobre a entrada da vagina.
Um “hímen intacto” é visto como sinal de virgindade por mulheres que sofrem pressão para provar sua “pureza” na noite de núpcias, facto que os activistas que pedem a proibição argumentam que o procedimento não traz benefícios para a saúde, e sim explora o medo e o sentimento de vergonha destas mulheres.
Mas, por outro lado, há o receio de que uma eventual proibição poderia aumentar os riscos para as mulheres muçulmanas, uma vez que o procedimento poderia passar a ser realizado clandestinamente.
Actualmente, há pelo menos 22 clínicas particulares em todo o Reino Unido oferecendo cirurgia de reparação do hímen, de acordo com uma investigação recente do jornal The Sunday Times, e, cobram até 3 mil libras (cerca de R$ 16,5 mil) pelo procedimento, que leva cerca de uma hora.
Fonte: Sapo NotíciasOs activistas pelos direitos das mulheres, dizem que essas clínicas estão a lucrar com as muçulmanas, que temem pelo que pode acontecer se não provarem sua “pureza” na noite de núpcias.