O processo foi aberto porque os activistas consideram as técnicas de publicidade da marca como as mesmas que eram usadas pelas tabaqueiras, de forma a minimizar os efeitos na saúde dos alvos que na sua maioria são jovens, a fim de obterem novos clientes, publicou o jornal de Angola citando o jornal espanhol “El País”.
Com sede na Califórnia, a organização não governamental é representada pelo Centro para a Ciência no Interesse Público, também uma organização sem fins lucrativos, com uma longa história de litígio contra as indústrias alimentares e de bebidas.
Maia Kats, directora de litígio para o Centro para a Ciência no Interesse Público referiu num comunicado, que de 1950 ao final de 1990, a indústria tabagista fez uma campanha de desinformação elaborada para questionar a pesquisa científica que liga o tabaco ao cancro do pulmão e outras doenças, “tal como a indústria tabagista, também a Coca-Cola precisa de atrair novos clientes, tentando recrutar jovens”, refere a associação Praxis, no seu processo arquivado quarta-feira, num tribunal federal em Oakland, Califórnia.
A Coca-Cola empresa acusada, reagiu a situação através de um e-mail enviado por um porta-voz da marca de bebidas, dá conta que os produtos da Coca-Cola têm rótulos que informam sobre as calorias contidas na bebida. “Nós levamos os nossos clientes e a sua saúde muito a sério”, afirmou o porta-voz. “Vamos continuar a ouvir e a aprender com a comunidade de saúde pública e manter o nosso compromisso de desempenhar um papel significativo na luta contra a obesidade”, terminou.