Pacientes oncológicos dizem-se privados de sessões de radioterapia há 5 meses
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A falta de medicamentos e materiais gastáveis no Hospital Geral do Luena, província do Moxico, está na base da morte de mais de dez pessoas diariamente.
Tendo em conta o aumento dos casos de cólera e malária no território angolano que faz fronteira com a República Democrática do Congo, a Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, foi ao país vizinho para traçar estratégias de combate as doenças.
Desde as 6 horas da manhã de hoje, que os pacientes que acorreram ao Centro de Saúde do KM 12, em Viana, não são assistidos por falta de médicos e enfermeiros.
Duas idosas de 60 e 90 anos, foram abusadas sexualmente por dois cidadãos na província do Bengo. Uma das quais foi abusada por um jovem de 19 anos, na lavra.
A actual Miss Luanda, Manuela Simão, garantiu que durante o seu mandato vai realizar palestras e campanhas de sensibilização nas comunidades para pôr fim a malária.
O centro de Hidrocefália de Luanda, que atende anualmente mais de 10 mil pacientes, pode fechar a qualquer momento por falta de dinheiro.
O hospital municipal do Seles, na província do Cuanza Sul, está sem medicamentos há um ano.
O surto de malária na província de Benguela continua a tirar a vida de muitos cidadãos.
Diariamente cinco mulheres tornam-se estéril por culpa do tratamento tradicional que são submetidas após o parto, na cidade de Menongue, província do Cuando Cubango.
Cerca de 120 funcionários dos centros de Hemodialise de Benguela e Lobito, poderão cruzar os braços esta semana, por quatro meses sem salários.
Com apenas oito médicos neurocirurgiões, muitos cidadãos são obrigados a viajar ao exterior, a procura de tratamento.
A malária continua a ser a principal causa de morte no país, nove pessoas morrem diariamente da doença, no município da Matala, província da Huíla.
Há quatro meses que o Centro de Saúde da Centralidade do Sequele, não tem funcionários de limpeza, e o lixo hospitalar é depositado num dos quarto por alegada falta de recolha. O que representa um atentado a saúde da comunidade.
Em média dez pessoas morrem diariamente na província do Uíge, de cólera.
O Hospital Materno-Infantil da Funda, no município de Cacuaco, encontra-se em condições deploráveis e pode desabar a qualquer momento.
Com uma população estimada em mais de 28 milhões de habitantes, Angola tem apenas cerca de 6.400 médicos, número bastante reduzido para salvar vidas.