Segundo escreveu Angop, através de uma nota de imprensa do Ministério da Saúde, por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinalou ontem (10 de Outubro), o investimento em primeiros socorros psicológicos faz parte de um esforço a longo prazo para garantir que qualquer pessoa em sofrimento psicológico devido a uma situação de crise possa receber apoio psicológico básico.

Angop escreveu ainda, que a nota, aponta o abuso do álcool e de drogas, a violência doméstica, stress da vida moderna, particularmente no meio urbano e as consequências ainda visíveis de longos anos de conflito como sendo principais factores com forte impacto na saúde mental em Angola.

Refere que os Primeiros Socorros Psicológicos (PSP) são uma resposta humana, solidária e prática para acudir as pessoas afectadas sempre que ocorrem acontecimentos angustiantes como catástrofes naturais, acidentes, incêndios, violência interpessoal e perda de entes queridos e outros conflitos com grande impacto social.

O Ministério da Saúde está consciente de que o baixo investimento e a falta de profissionais na área da saúde mental não permitem que os primeiros socorros psicológicos estejam disponíveis quando ocorrem situações de crise e afirma que a maior formação em primeiros socorros psicológicos vai permitir que os serviços de emergência respondam de uma forma natural, solidária e prática aos desafios do presente e do futuro, numa resposta multisectorial.

Dona Maria, considera a medida eficaz pois "quando acontecem incidententes ou acidentes acaba por ser um momento de muita tensão, nervosismo e a cima de tudo preocupante e muitas vezes pioramos as coisas mas se tiver um psicológo a ajudar as coisas tomaram um rumo melhor", disse.

Para este fim, o Ministério da Saúde prevê utilizar igualmente as ofertas de formação e capacitação em PSP a nível regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), para reforçar a preparação e a resposta a situações de crise humanitária.