Mulheres nunca serão padres na Igreja Católica”, reafirma papa Francisco. 

Meu posicionamento à respeito deste tema, é sempre o mesmo. Bem em termos históricos a religião é parte incontornável na fundação do poder patriarcal na sociedade clássica e contemporânea, podemos considerar a religião um dos últimos bastiões de subalternização da mulher que mantém um vigor inalterável no que tange a castificação da mulher e uma ligação direita com o poder Patriarcal, a igreja está plenamente ciente que abrir sobre a proibição de mulheres para que se tornem padres na igreja Católica Romana para além de abrir caminho a aos principais centros do poder Ocidental (divididos em politico, religioso, militar e económico).

Com certeza, levantará muitas questões históricas que ameaçarão de qualquer forma as fundações e a hegemonia da igreja e até a legalidade do “Evangelho”, o assunto sobre a posição da mulher perante a igreja, é um assunto delicado e espinhoso para a igreja, por mais liberal que seja o papa Francisco este é um ponto que não é uma questão de reforma, olhar para a igualdade do género é iniciar um processo de autodestruição nas principais fundações da igreja, um labirinto que poderá conduzir as perguntas e questões profundas que abrirão crateras de descrença na Cosmogonia da Igreja Católica Romana.

A subalternização da mulher não é tão-somente uma questão de manutenção da estrutura patriarcal na civilização ocidental, mas uma questão de sobrevivência da igreja e do poder do evangelho sobre as massas. Texto de Isidro Fortunato

Isso faz lembrar varias situações:

1. A mulher foi feita da costela de Adão

2. Adão nunca assumiu a sua participação, disse à mulher que me deste

3. A mãe de Jesus o acompanhava de longe, seguindo seus passos. Ele estava sempre com os discípulos

4. Na ceia havia apenas homens. Os profetas só são homens.

No grupo detraidores sim, temos mulheres. No grupo de quem orou e sofreu também. Faz-me pensar em algumas questões:

1.         A mulher e o homem estão constituídos por cabeça, tronco e membros.

2.         Nascem por cesariana ou parto normal.

3.         Têm cérebro. Vivem juntos (acasalam).

A diferença física entre os dois seres é apenas um detalhe (sexo). Então porque os papéis são tão diferentes? Será que andam a inibir e diminuir o papel da mulher de propósito para esconder ou com medo da supremacia feminina? Eu penso que sim.

Para mostrar o poder que a mulher tem, lhe foi concedido o maior poder que existe: o dom da maternidade. Cabe a mulher o papel de decidir se a humanidade continua ou acaba. É Só usarem o direito de não reproduzir que o poder dos homens acabará.

Então caros religiosos, cristãos e ateus, não subestimem o poder da mulher, pensando que ser "mama ou madre ordenada" as travará. Opinião de Natália Timóteo Damião.

E por aí, qual é a sua opinião?