Zé Du fuga no congresso do MPLA nem dá apoio a Lourenço
O antigo presidente da República, José Eduardo dos Santos, não foi ao Congresso apoiar JLO.

A abertura do congresso foi marcada pela homenagem a algumas das principais figuras do partido, com destaque para Roberto de Almeida, ex-presidente da Assembleia Nacional, França Ndalu, ex-chefe Estado-maior general das FAA, Nazu Puna, ex-militante da UNITA que se aliou ao MPLA, Francisco Magalhães Paiva Nvunda, Faustino Muteka, "por tudo o que fizeram ao londo de décadas", como salientou no seu discurso o presidente do partido, João Lourenço.

No seu discurso de abertura do conclave, apenas Agostinho Neto teve direito a algumas palavras de João Lourenço.

"Glória eterna ao saudoso presidente, António Agostinho Neto", afirmou.

A direcção do MPLA deixará de contar, no Bureau Político, de figuras como Dino Matross, ex-secretrario- geral do partido, França Van-Dúnem, ex-primeiro ministro, Faustino Muteka, antigo ministro da Administração do Território.

A antiga presidente do Conselho da Administração da Sonangol, Albina Assis, é uma das mulheres que cessaram voluntariamente o seu mandato como membro do Bureau Político.

A primeira-secretária provincial do Bengo do MPLA, Mara Quiosa, é daquelas que considera que o VIII Congresso Ordinário vai reforçar a unidade do partido.

Para a também governadora provincial de Bengo, o conclave de hoje é mais um momento de proximidade e de concertação de ideias para o bem do País.

Marciel Kapama, membro do Bureau político do MPLA, aguarda com grande expectativa a realização do VIII Congresso do MPLA, uma vez que o partido tem grandes responsabilidades sobre o País.

O primeiro secretário do MPLA em Benguela, Luís Nunes, espera que deste conclave saiam estratégias para as eleições gerais de 2022 para garantir a vitória do MPLA.

"O nosso presidente vai prosseguir com as políticas de reforma em curso no país, tendentes ao fortalecimento da economia, melhoria das condições de vida das populações com infra-estruturas, serviços de impacto social e combate à corrupção" disse.

A delegada Maria José de Luanda disse que o presidente tem uma grande responsabilidade.

"A realização do VIII Congresso Ordinário do MPLA vai permitir reforçar a coesão e a unidade no seio do partido", disse a delgada.

Segundo ela, evento vai ainda avaliar o grau de estruturação do partido e reflectir profundamente sobre a organização interna, bem como reafirmar os princípios gerais da orientação política e ideológica.

Segundo a delegada, "o MPLA está em movimento intenso, construindo uma grande família, onde cada militante tem o dever de trabalhar para o fortalecimento do partido".

Analistas presentes no congresso dos "camaradas" dizem, entretanto, que este conclave não vai operar quaisquer inovações em termos de democracia interna.

"Gostaríamos de ver mais candidaturas no congresso do MPLA", observou, por exemplo, o analista político Neto Cunha.

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