Terapeuta quer leis para protecção de plantas medicinais
O presidente dos terapeutas tradicionais de Angola, Kitoko Mayavângwa, defendeu ontem, sexta-feira, na cidade do Cuito, província do Bié, a necessidade de o Executivo criar leis que proíbam o contrabando de plantas medicinais no país.

Em declarações à Angop, no âmbito da sua visita de dois dias à província do Bié, Kitoko Mayavângwa, denunciou casos de cidadãos estrangeiros, principalmente congoleses, chineses e vietnamitas, que estão a colher e levar ilegalmente para os seus países plantas medicinais.

Apelou, por isso, ao Executivo angolano no sentido de elaborar uma legislação específica que proíba e responsabiliza criminalmente os infractores.

Ressaltou que o país dispõe de uma fauna e flora ricas, mas sem protecção legal, o que facilita o seu contrabando por parte de cidadãos estrangeiros.

Alertou que se não for acautelada a situação, as plantas medicinais poderão desaparecer, a longo prazo, no país.

Incentivou, por outro lado, o Governo a manter a parceria institucional, mais sólida, com a medicina tradicional de formas a implementar-se farmácias tradicionais pelo país.

Fez saber que o país conta com 61 mil médicos e 33 mil parteiras tradicionais.

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