Indagado pelo Jornal de Angola sobre eventuais medidas a tomar após o acidente da Ethiopian Airlines, à semelhança do que aconteceu com outras congéneres internacionais, Carlos Vicente explicou que "não faz sentido" pensar dessa forma porque o país não tem aviões do tipo Boeing 737 Max 8 em circulação.
“Caso tivéssemos tomaríamos medidas”, assegurou o porta-voz da TAAG. Não há angolanos entre as 157 vítimas (de 35 nacionalidades diferentes) do acidente de domingo.
A frota da companhia aérea nacional é composta por 13 aviões Boeing, três dos quais 777-300 ER, com mais de 290 lugares, e que foram recebidos entre 2014 e 2016. A TAAG conta também com cinco 777-200, de 235 lugares, e outros cinco 737-700, com capacidade para 120 passageiros, estes utilizados nas ligações domésticas e regionais.
O 737 Max era, neste momento, o modelo mais vendido da Boeing e cada exemplar custa cerca de 50 milhões de dólares.
De salientar que o Presidente da República, João Lourenço manifestou ontem “profunda consternação” pelo acidente de um avião da Ethiopian Airlines, ocorrido no domingo.