Sul-africanos manifestam com armas brancas para exigir expulsão de todos estrangeiros (negros) do país
A polícia sul-africana recorreu a balas de borracha e gás lacrimogéneo para tentar separar manifestantes anti-imigração e migrantes que organizaram marchas rivais em Pretória.
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Várias centenas de pessoas participavam num protesto contra estrangeiros, que acusam de “roubar” trabalho aos sul-africanos, num contexto social marcado por uma taxa de desemprego superior a 25 por cento e pela elevada criminalidade. 

Um manifestante afirma que “era suposto terem construído um campo para os migrantes, que estão por todos os lados”. 

Do lado oposto, grupos de migrantes denunciavam os ataques violentos da última semana contra estrangeiros. Muitos estavam munidos de armas brancas, tal como na marcha rival. 

Um migrante explica que não quer “lutar, mas simplesmente proteger” o que é seu. 

Por seu turno, o presidente Jacob Zuma fez um apelo à calma e condenou a violência e intimidação contra estrangeiros, depois de uma série de ataques contra habitações e comércios explorados por migrantes. 

De recordar que nos últimos dias, as autoridades sul-africanas detiveram mais de 136 pessoas relacionadas com acções violentas contra trabalhadores estrangeiros.

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