SINPROF: Alunos devem ir pedir explicação ao Ministério da Educação
O Sindicato dos Professores (SINPROF) disse esta terça-feira, em comunicado de imprensa, que os alunos devem ir cobrar ao Ministério da Educação a explicação para não estarem a ter aulas, porque desde 2013 que não conseguiu corresponder às reivindicações dos professores.
Arquivo de Angop

O comunicado foi escrito, por Guilherme Silva, presidente do SINPROF, que acusa o Governo de ter gasto "muitos milhões" em professores fantasma e ainda de ignorar que o resultado do cadastramento biométrico na Educação ter libertado fundos que poderiam ter servido para ultrapassar divergências, relatou Novo Jornal.

"Esses fundos permitiriam cobrir as actualizações de categorias", disse ainda Guilherme Silva, que pede explicações aos "pais dos professores fantasmas" por esta situação, sublinhando que "não é verdade que os professores não estão a ensinar... pelo contrário, estão a ensinar os alunos a defenderem os seus direitos".

Por outro lado, Guilherme Silva, apontou ainda que o diálogo com o Ministério da Educação "tem de ser directo e sem a presença de sindicatos amarelos", referindo-se a organizações laborais conotadas com o partido no poder.

"Se esta estratégia do medo persistir e se mantiver a presença de sindicatos amarelos no diálogo com os professores, então o Governo não pode contar connosco", disse, acrescentando que o SINPROF "está, como sempre esteve, aberto ao diálogo e a negociações".

Lembrar que neste segundo período da greve registado esta terça-feira, algumas salas de aula estão a funcionar, em algumas escolas mais centrais de Luanda, mas em municípios como o Kilamba Kiaxi ou o Rangel, a paralisação é praticamente de 100 por cento.

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