SIC deteve sete indivíduos acusados de dois homicídios violentos e furto de viaturas
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve sete homens, todos desempregados, por suspeita dos crimes de homicídio qualificado, roubo, furto qualificado e associação criminosa.

Ao Novo Jornal, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC-Luanda, superintendente Fernando de Carvalho, explicou que as detenções ocorreram durante uma operação para desmantelar grupos e deter elementos que se dedicavam à prática reiterada de crimes violentos, cumprindo mandados de detenção emitidos pelo Procurador-Geral da República (PGR) junto do SIC-Luanda.

Fernando de Carvalho acrescenta que os sete elementos são responsáveis isoladamente por vários crimes que ocorreram nas províncias de Benguela e Luanda, em residências e na via pública.

O oficial relata ainda que os dois casos de homicídio qualificado foram "arrepiantes" e ocorreram na sequência de assalto à mão armada e vingança no interior de duas habitações no distrito do Benfica, bairro Cabolombo.

"O primeiro ocorreu no dia 21 deste mês, quando um homem de 41 anos foi assassinado com uma faca de cozinha por um elemento (que trabalhava para a vítima), que estava ser acusado de ser o responsável pelo furto de alguns bens no estabelecimento da vítima", disse Fernando de Carvalho, salientando que o suspeito em forma de retaliação pela acusação "matou o patrão como vingança".

O segundo caso, de acordo com o responsável, ocorreu igualmente no interior de uma habitação, quando um grupo composto por sete marginais, dos quais três já detidos, incluindo uma mulher, munidos de armas de fogo, Kalashnikov, invadiram uma habitação na calada da noite sob ameaça de morte e roubaram 140 mil Kwanzas, um Tv plasma, dois telemóveis.

"Durante o assalto, os assaltantes mandaram as crianças sentarem-se no chão apontando-lhes as armas... insatisfeito com a situação, um irmão do proprietário da habitação envolveu-se em numa briga com um dos marginais tendo sido atingido por um disparo de arma de fogo na região do abdómem que lhe causou a morte na hora", descreveu o responsável pela comunicação do SIC-Luanda.

Após um trabalho de inteligência criminal, segundo Fernando de Carvalho, apurou-se que está associação criminosa tinha um local de reuniões para preparação das suas acções.

"Ficou provado que a residência em referência pertence a uma cidadã de 28 anos, arrolada nos autos e membro da mesma associação criminosa. A habitação servia também de esconderijo das armas de fogo utilizadas nas acções criminosas", destacou.

Já o terceiro caso, remonta às datas de 2018 e 2021, quando dois homens e uma mulher agiam como se fossem funcionários de uma empresa, localizada na base da SONIL".

"Onde a cidadã se apresentava como secretaria da referida empresa, alugavam as viaturas e retiravam os dipositivos GPS, trocavam as matrículas e comercializavam-nas no quintalão do Petro ao preço de cinco milhões de Kwanzas", informou o responsável, salientando que os assaltantes com a venda de quatro viaturas lucraram 20 milhões de Kz.

REAÇÕES

0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0
   
0