Sede da FILDA transformada em casa abandonada e assombrada
Portões abertos e sem guardas, vidros quebrados, paredes quase a tombar, capim alto, contentores e cabine eléctrica vandalizados, e água estagnada no quintal e nas naves, é o cenário que a sede da FILDA, no Cazenga, apresenta.
Arquivo

Esta realidade surgiu depois do Tribunal Supremo, ter exonerado Matos Cardoso, administrador da também conhecida FIL, tendo reconduzido os antigos administradores da Expo-Angola, Albérico Carlos Guimarães dos Passos e Rodrigues Fernandes Júnior, para assumirem a gestão da instituição.

A situação deixa preocupado os cidadãos residentes em Luanda e em toda parte do país e não só, que deitam culpas ao Governo Provincial de Luanda, em especial ao ministério da Cultura, pela pouca responsabilidade que tem com os patrimónios públicos. 

“É muito desleixo do governo, ou do ministério da Cultura porque é ele o responsável por esses patrimónios. A FILDA por exemplo é uma casa onde acontecem os eventos nacionais e internacionais, deviam dar outra vida a FILDA, reabilitar e passarem a ser usado como os centros de conferências também”, defendeu um luandense, em anonimato.

O mesmo cidadão fez recordar que “ontem foi o dia internacional dos museus, e em Angola a maior parte deles estão abandonados, estão a Deus dará, e os museus são as histórias do nosso país, os patrimónios públicos deviam ser reabilitados para dar outro ar a nossa cidade e aos jovens”.

Por outro lado, Victor Mucuma, apontou como falha, a má gestão dos bens públicos por parte das entidades governamentais. 

“O que se passa é que queremos aparecer e para nos dizer que somos bons, mas do outro lado não conseguimos manter em ordem o que pensávamos que era bom. E do outro lado esta na gestão destes bens público”, afirmou Victor Mucuma.

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