Secretário-geral do SINPES ameaçado de morte por não suspender a greve
Secretário-geral do Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior (SINPES) denuncia alegadas ameaças de morte devido à greve. Sem entendimento com o MESCTI, e diante do silêncio do Presidente da República, sindicato pede às igrejas para intercederem junto do Executivo.

O secretário-geral do Sindicato de Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES) denuncia que está a ser alvo de ameaça de morte, por via de mensagem anónima, por liderar a greve no sector que já dura há mais de um mês.

Numa das mensagens telefónicas enviadas ao líder sindical, conforme verificou o Novo Jornal, datada da passada terça-feira, 28, lê-se: "Queres ir longe demais com a greve, depois não diz que não tiveste aviso".

Perez Alberto avança ter apresentado, no mesmo dia, uma queixa à 3.ª Esquadra da Polícia Nacional, localizada na Vila Alice, em Luanda.

Contudo, apesar da ameaça, o sindicalista garante não "arredar o pé" e assegura que a greve no Ensino Superior vai continuar por tempo indeterminado, "até às últimas consequências".

"Esses actos de cobardia não levarão ao levantamento da greve em curso", assegura Perez Alberto, avançando que o fim da paralisação decretada a 27 de Fevereiro só depende da boa vontade do Governo.

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