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“Desde Maio de 2019 até ao presente momento, foram registados 49 casos de pólio e vacinadas cerca de 4,5 milhões de crianças menores de 5 anos e em nenhuma das áreas vacinadas se registaram novos casos, o que demonstra que a vacina oral aplicada não só não provocou novos casos como também preveniu a propagação da doença”, explica o Ministério da Saúde.
A reacção oficial surge depois de algumas notícias publicadas internacionalmente, que citam um relatório da OMS divulgado, na semana passada. As informações alegam que a vacina oral está a causar novos pacientes em Angola, República Centro-Africana, Nigéria e República Democrática do Congo.
Os doadores ofereceram, na semana passada, 2,6 milhões de dólares para um programa de erradicação da pólio, mas nos últimos anos, problemas com a vacina têm dificultado os avanços no programa e vários prazos não foram cumpridos.
A poliomielite, também chamada pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contacto directo com fezes ou secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar, ou não, paralisia.
Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de 5 anos devem ser vacinadas.
JA