Relaxados fora do país ganham dinheiro no ministério da Educação
A denúncia é do Sindicato Nacional dos Professores. Trabalhadores fantasmas residentes fora do país ganham no ministério da Educação.

O SINPROF realça que os supostos quadros recebem salário como se tivessem em Angola a desempenhar as funções nas instituições de ensino.

Segundo o secretário-geral do SINPROF, Admar Jinguma, as denúncias feitas pelo sindicato dos professores não têm surtido efeito porque a situação é conhecida há muito tempo e tudo permanece igual.

"Os colegas que trabalham com estes fantasmas nas instituições são eles próprios que denunciam. Nós, como não somos um órgão de decisão, apenas reportamos às instituições de direito mas não tem surtido efeito ", assegurou o sindicalista à RNA.

Conforme o sindicalista, estes quadros fantasma são protegidos por alguns funcionários do Ministério da Educação que os colocam nos mapas de efectividade.

"Estás pessoas devem ser responsabilizadas porque isso não é normal, visto que eles fazem parte dos mapas de efectividade", disse.

Sobre este facto, o Novo Jornal tentou ouvir, oficialmente, sem sucesso o Ministério da Educação, mas uma fonte deste Ministério avançou que essa questão é do domínio das entidades competentes e que o MED já está a averiguar o assunto.

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