Numa altura em que os campos de refugiados da Lunda Norte, acolhem mais de 31 mil congoleses, número que pode subir a qualquer momento com a chegada em massa de vários cidadãos da RDC, fugindo o conflito que se arrasta naquele país. Os refugiados pedem as autoridades angolanas que os entrega documentos, de modo a concorrerem a vagas de emprego, e melhorar as suas vidas em território angolano.
Além deste pedido, os refugiados pedem melhorias no sistema humanitário, com realce para a saúde, e denunciam casos de discriminação.
De acordo com a ACNUR, muitos refugiados chegam em Angola com ferimentos graves, principalmente mulheres que são violadas, e introduzidas “ferro e outros objectos contundentes nos órgãos genitais.” Bem como mulheres grávidas que dão a luz em território angolano e tem recebido o certificado de nascimento.
Em menos de um dia para se assinalar o “Dia dos Refugiados”, estima-se que mais de 300 refugiados chegam diariamente em Angola.
Fonte: Rádio Ecclésia