A confirmação foi feita pelo secretário provincial de Luanda do Sinprof, Fernando Laureano, garantindo que o sindicato recebeu com espanto esta posição, falando numa conduta de intimidação aos professores em todo o país, informou à Lusa.
Face a estas intimidações, o Sinprof lamentou a atitude praticada pelo ministério da educação, garantindo que o melhor caminho seria a resolução dos seus problemas.
“Ao invés de pautar por uma conduta patriótica, no sentido de resolver por via do diálogo, os diferendos reclamados pela classe docente”, o Ministério da Educação “optou por uma conduta de intimidação aos professores em todo o país, por intermédio dos directores provinciais, municipais e de escolas, contrariando assim os alicerces que norteiam um Estado democrático e de direito”. Por este e outros factos, o Sinprof ‘’condena veementemente a atitude recorrente optado pelo Ministério da Educação, em pretender desinformar, usando argumentos infundados, na vã tentativa de enganar a classe docente, dizendo que o caderno reivindicativo está totalmente resolvido”, lê-se no comunicado.
Segundo Fernando Laureano, uma circular vinda do Ministério da Educação, do departamento do Ensino Geral, recomenda a todos os directores provinciais, municipais e directores de escolas, para tentarem incentivar os professores a não aderirem à greve, devendo quem a realizar “arcar com as consequências”.
“Essa circular é assinada pela senhora Juliana Rocha, que é uma das chefes do departamento do Ensino Geral, nós temos o documento. Mesmo com isso, a greve se realizará, não havendo nada impeça a greve de 5 a 7 do mês de Abril”, concluiu Fernando Laureano.