Na nota, Marcelo Rebelo de Sousa também saúda "pelos resultados obtidos, o principal candidato opositor", referindo-se a Adalberto da Costa Júnior, líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
O chefe de Estado português formula ainda votos de que "a vida política angolana se continue a desenvolver em clima de liberdade, de pluralismo e de tolerância".
Na semana passada, a Comissão Nacional Eleitoral divulgou a ata de apuramento final das eleições gerais de 24 de agosto e proclamou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e o seu candidato, o Presidente cessante, João Lourenço, como vencedores com 51,17% dos votos, seguido da UNITA, com 43,95%.
Com estes resultados, o MPLA elegeu 124 deputados e a UNITA 90 deputados, quase o dobro das eleições de 2017.
O PRS conquistou dois assentos no parlamento ao somar 1,14% de votos dos eleitores, o mesmo número de deputados que conquistaram a FNLA e o Partido Humanista de Angola (PHA), com 1,06% e 1,02 de votos respetivamente.
A coligação CASA-CE, a APN e o P-Njango não obtiveram assentos na Assembleia Nacional, que na legislatura 2022-2027 vai contar com 220 deputados.
Na quinta-feira, a Presidência angolana anunciou que a cerimónia de posse de João Lourenço se vai realizar a 15 de setembro.
O anúncio foi feito após o Tribunal Constitucional ter validado os resultados eleitorais que dão vitória ao MPLA, ao negar provimento a dois recursos, da UNITA e da CASA-CE.
A cerimónia de investidura do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, e da vice-presidente da República, Esperança Maria Eduardo Francisco da Costa, vai ter lugar em Luanda, na Praça da República, segundo uma nota divulgada na página da Presidência angolana no Facebook.