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O chefe da instituição militar, Williams Kaliman, e o comandante da polícia boliviana, Yuri Calderón, leram declarações separadas, nas quais pedem a renúncia de Morales, que foi reeleito nas eleições de 20 de Outubro para um quarto mandato, sob suspeitas de fraude eleitoral.
Morales, dois ministros e o presidente da Assembleia Nacional, Victor Borda, demitiram-se depois de os chefes das Forças Armadas e da polícia da Bolívia terem exigido que o Presidente abandonasse o cargo para que a estabilidade e a paz possam regressar ao país.
"Estou a renunciar para que os meus irmãos não sejam ameaçados. Lamento muito este golpe civil", afirmou.
Após as demissões no governo, também a presidente do Tribunal Supremo Eleitoral, Maria Eugenia Choque Quispe, apresentou a sua renúncia "irrevogável" para ser "investigada", na sequência do relatório da OEA.
Fonte: SIC NotíciasO Ministério Público da Bolívia tinha anunciou que vai processar os membros do Supremo Tribunal Eleitoral devido a irregularidades "muito graves" detectadas pela OEA, que podem levar a "erros criminais e eleitorais relacionados com o cálculo dos resultados oficiais" das eleições de 20 de Outubro.