P U B L I C I D A D E

Numa ronda efectuada pelo Na Mira do Crime, agentes daquele esquadra policial são vistos diariamente a comprar liamba numa residência localizada na rua do bar Kwanza, mais precisamente, por detrás dos armazéns Ganuve.

A residência em questão, segundo apurou este portal de notícias, tem duas entradas, sendo uma na rua do bar Kwanza e a outra na rua onde está a ser construída uma agência do banco BIC, é geralmente frequentada por meliantes e marginais do bairro para adquirir a liamba, que é comercializada ao preço de 100 kwanzas o taco.

Entretanto, para os moradores da zona, não se entende como é que agentes que deveriam ser o exemplo e desmantelar tais locais se tornam nos principais compradores.

“Eles são vistos a entrar e a sair quase todos os dias. Uns pela porta de frente e outros lá atrás. Até nem se dão ao respeito porque vêm comprar mesmo liamba, fardados o que é uma autêntica perca de autoridade”, denunciaram os moradores, sublinhando que esta situação é sobejamente conhecida por quem ali vive.

“Antes quem vendia a liamba aqui era um jovem chamado ‘Doce’, depois de falecer veio um outro jovem que tem estado a promover este tipo de negócio. Pela quantidade de jovens que aderem, a entrada e saída de agentes da décima terceira esquadra aqui só mostra que este negócio tem muita procura”.

“Acho que na esquadra todos sabem que aqui vendem liamba e achamos que só é permitido esse tipo de venda aqui mesmo próximo da esquadra porque os agentes dessa esquadra estão entre os principais compradores”, sustentaram, para depois concluir que a venda de liamba naquele espaço não é nova.

Fumam (mesmo) — em plena esquadra policial!

Esta não é a primeira vez que agentes da Polícia Nacional são relacionados com a compra e consumo de estupefaciente, vulgo liamba.

Muito recentemente, circulou nas redes sociais várias fotografias, supostamente feita pelos próprios agentes da Polícia Nacional, a fumarem liamba no interior de uma esquadra policial.

Entretanto, passados mais de três meses, não se sabe ao certo o que terá acontecido com os “agentes liambeiros”, bastante visíveis na foto, o que poderia facilitar a sua identificação, pois actos desta natureza, mancham o bom-nome da corporação e deitam em terra todo o esforço que este órgão castrense leva a cabo para o combate ao crime e ao narcotráfico.